sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Servidores protestam contra propostas do governo em frente a Alerj

3 comentários:

Anônimo disse...

OS POLICIAIS MILITARES DO RIO DE JANEIRO ARRISCAM A PRÓPRIA VIDA POR MUITO POUCO!

A Polícia Militar precisa ser valorizada e fortalecida, pois POLICIAIS MILITARES DESMOTIVADOS significa SEGURANÇA PÚBLICA AMEAÇADA. Vale lembrar que o Rio de Janeiro sediará os Jogos Olímpicos de 2016, sendo o reconhecimento pecuniário indispensável, imprescindível para melhorar a qualidade do serviço policial-militar.

Nas sociedades capitalistas é comum que o valor de um indivíduo seja aferido através do seu poder de compra, e isso tem muito a ver com seus rendimentos – a quantidade de dinheiro que ele consegue adquirir em determinado espaço de tempo. O salário do Policial Militar do Rio de Janeiro é incapaz de atender às suas necessidades vitais básicas (previstas no inciso IV do artigo 7º da Constituição Federal de 1988).

Não é à toa que, falando de valorização dos policiais brasileiros, sempre se remete à questão salarial como um problema sério, pois além de garantir elementos essenciais para a sobrevivência, “ganhar bem” concede ao profissional um posicionamento social de relevância. Todo mundo quer maior qualidade na segurança pública, mas para melhorar a qualidade será imprescindível melhorar a questão salarial, ou seja, valorizar o Policial Militar com uma remuneração digna.

A PMERJ pode reclamar bastante dos seus vencimentos, pois são inadequados para as funções exercidas. Os baixos salários desmotivam a tropa e criam desinteresse pela profissão. Um Soldado de Polícia Militar em início de carreira deveria receber vencimentos iniciais de no mínimo R$ 7.190,98 (sete mil, cento e noventa reais e noventa e oito centavos) por mês, para uma jornada de trabalho de até 144 horas mensais. A questão salarial impacta diretamente na autoestima dos Policiais e na valorização das Polícias.

Os baixos salários fazem a PMERJ perder oficiais e praças. O idealismo vai esmorecendo, pois já não encontra-se mais comandantes com "C" maiúsculo, dignos de orgulho de seus comandados e os vencimentos não são suficientes para dar uma vida digna à família. A tropa da PMERJ está desmotivada, insatisfeita e tem VERGONHA DO SALÁRIO! Não há justificativa para os BAIXOS SALÁRIOS.

"QUEM VIVE PARA PROTEGER, MERECE RESPEITO PARA VIVER." O Policial Militar precisa ser valorizado como herói! Em contrapartida, a Polícia Militar deveria acabar definitivamente com a Promoção de Praças por Tempo de Serviço! As Promoções devem ser conquistadas mediante aprovação em concursos internos para o CFC, o CFS e o CAS, bem como a conclusão de um Curso de Ensino Superior. Os Policiais Militares que já concluíram o 3º Grau deveriam receber um acréscimo no salário, como é feito na Guarda Municipal do Rio de Janeiro. Quem se qualificou tem que ser premiado. É a única forma de incentivar o estudo, a qualificação.

“POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA SÓ É FEITA COM POLICIAIS BEM PAGOS” foi o que disse o então candidato ao Governo do Rio, Sérgio Cabral Filho.

“O GOVERNANTE QUE DIZ QUE O ESTADO DO RIO NÃO TEM DINHEIRO PARA PAGAR MELHOR SEUS POLICIAIS ESTÁ MENTINDO!” (palavras de Sérgio Cabral em 2006).

Anônimo disse...

Soldado da PMERJ tem Vencimento abaixo do Salário Mínimo necessário (R$ R$ 3.795,24).
Soldado da PMERJ tem um SOLDO abaixo do Salário Mínimo vigente (R$ 880,00).

http://www.dieese.org.br/analisecestabasica/salarioMinimo.html

Anônimo disse...

Quem ganha menos de R$ 3.795,24 está "trabalhando de graça".

Servidores do Estado anunciam manifestação para o dia 2 de março de 2016 e projetam greve geral

O dia 2 de março (quarta-feira) será de manifestação em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O funcionalismo, com a liderança do Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe), fará um ato de protesto contra o governador Luiz Fernando Pezão. A pauta cobrará, mais uma vez, o pagamento integral das parcelas que ainda restam do 13º salário e o retorno ao calendário antigo de pagamento, além de incluir críticas à proposta de alterar a Previdência Estadual.

Os líderes de categoria se movimentam para que seus grupos decidam, nos próximos dias, pelo estado de greve. A ideia é que o funcionalismo faça uma paralisação de advertência, por 48 horas, até o dia 4 de março (sexta-feira). O passo seguinte será decretar greve geral no Estado.