segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Policiais civis do Rio podem parar por 24 horas na próxima terça-feira dia 15

Policiais civis se reuniram na sede do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sinpol), para discutir uma resposta ao parcelamento dos salários no estado e à indefinição sobre o pagamento da segunda parte do 13º. A categoria votará a possibilidade de uma paralisação de alerta de 24 horas e de um ato no Palácio Guanabara dia 15/12.



Ato dia 08/12 nas escadarias da ALERJ

O SINPOL participou ontem da manifestação em frente à Alerj “Essa conta não é minha!”, em repúdio ao parcelamento de salários, não pagamento do RAS e não garantia da segunda parcela do 13º por parte do governo do estado. Os policiais civis somaram forças junto com os bombeiros, PMs, servidores da Saúde, Educação e autarquias.
Pelo SINPOL, falou o presidente Leonardo Motta, acompanhado do vice, Álvaro Luiz e diretores, Daisy Rocha, Jorge Boaventura e Flavio Amaral. Motta disse que os servidores não podem pagar por uma crise de um governo que não observou as austeridades no passado. Leonardo Motta lembrou que o congelamento do tíquete refeição desde 2011 é uma vergonha. “Enquanto o preso transitório na delegacia recebe R$ 60 por dia de alimentação, o policial civil recebe do estado apenas R$ 12 para 22 dias. Fica evidente que o governo valoriza mais o preso que o agente da lei”, questiona o presidente do SINPOL.

Outra preocupação dos policiais civis é quanto a segunda parcela anual da incorporação da Gratificação de Delegacia Legal que deve ser paga no início de janeiro, mas, devido a crise financeira, corre o risco de não sair dentro do prazo previsto.

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