quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Operação prende 3 funcionários do Detran por fraude na Baixada Fluminense


Uma operação realizada na manhã desta quinta-feira (26), que contou com 70 homens da Polícia Civil e da corregedoria do Detran-RJ (Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro), prendeu três funcionários do Detran por fraudes em um posto de vistoria em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Um fiscal foi capturado em flagrante ao tentar cobrar propina para liberar o carro de um motorista. No porta-malas do veículo de outro fiscal, os policiais encontraram documentos adulterados que não constavam nos cadastros do Detran. Os três presos foram levados para a Delegacia do Imbariê (62ª DP), responsável pelas investigações.
Segundo David Anthony, corregedor do Detran, as investigações sobre as fraudes começaram há um ano após surgirem denúncias de motoristas que se sentiram lesados no posto do Detran.
— Houve denúncias anônimas e houve pessoas que ficaram indignadas e prestaram depoimentos alegando que os fiscais exigiram propina para que o caro deles fossem aprovados.
O delegado Marcelo Ambrósio, titular da Delegacia do Imbariê, alertou que os fiscais corruptos põem a população em risco ao aprovar em vistorias carros que não têm condições de circular.
— Não é nem a questão de os funcionários estarem arranjando dinheiro. Mas é um risco que as pessoas correm principalmente nas rodovias aqui de Caxias. Muitos acidentes acontecem. As pessoas perdem vidas, perdem membros, ficam inválidas. É isso que a gente quer evitar.
De acordo com as investigações, funcionários do Detran do posto de Caxias cobravam até R$ 300 para liberar motoristas. A operação desta quinta tentava cumprir 35 mandados de busca e apreensão na capital e municípios da baixada e interior. Foram denunciadas 12 pessoas por fraudes.

Jovem de favela comandada por facção rival é estuprada e morta por traficantes

Operação da PF tem avião abatido e policial morto em São Paulo

Um avião de pequeno porte foi abatido pela Polícia Federal e um agente policial foi morto na noite desta quarta-feira (25) em Bocaina, no interior de São Paulo, durante operação de combate ao tráfico de drogas. Na ação, policiais federais das delegacias de Bauru e Araraquara aguardavam em campana a aterrissagem da aeronave em uma pista clandestina localizada em meio a um canavial, às margens do quilômetro 136 da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-255). Com a aproximação do avião, integrantes da quadrilha, que aguardavam a entrega de drogas e armamento em solo, perceberam a presença da PF e começaram a atirar. O policial Fábio Ricardo Luciano foi baleado no peito e chegou a ser socorrido, mas morreu ao dar entrada na Santa Casa do município de Jaú. Antes de tocar o solo, a aeronave foi alvejada e pegou fogo. De acordo com o delegado José Fernando do Amaral Júnior, ninguém foi preso até o momento. Agentes da PF de São Paulo foram chamados para reforçar a equipe e continuar a operação. No momento, mais de 100 policiais federais participam da ação que também conta com reforço da Polícia Militar.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Delegados vão entrar com ação por danos morais contra Beltrame

Os delegados da Polícia Civil vão entrar com uma ação cível coletiva por danos morais contra o secretário de Segurança Pública, Mariano Beltrame. A decisão foi tomada nesta segunda-feira após uma reunião entre dois sindicatos que representam a classe, o Sindicato dos Delegados de Polícia do Rio (Sindelpol) e a Associação dos Delegados de Polícia (Adepol-RJ).
"Foi deliberado desta forma, que haverá uma açao coletiva (todos os delegados) por danos morais contra o secretário. Enquanto não tiver uma retratação por parte dele será feito o procedimento (processo)", disse Leonardo Affonso, presidente do Sindelpol.
O racha entre a Secretaria de Segurança e a Polícia Civil começou depois de uma entrevista no jornal O Globo, onde José Mariano Beltrame apresentou uma proposta de delegacias em favelas com UPPs e disse que seria necessário colocar agentes 'sem vícios de guerra e corrupção'.
Além do processo coletivo, na reunião realizada no Centro do Rio ficou decidido que os delegados serão consultados por e-mail pelos sindicatos sob processar individualmente o secretário Beltrame por danos morais. No entanto, para essa apelação ser aceita, 100 delegados terão que se posicionar favorável.
Em nota divulgada na segunda-feira, José Mariano Beltrame pediu desculpas e alegou ter sido mal interpretado. “Quando falei sobre eventuais vícios existentes ou de corrupção, longe de querer denegrir uma instituição e seus profissionais, eu falava de vícios do tempo, de rotina de trabalho típica, de percepções externas muitas vezes injustas e negativas”, escreveu.

Homenagem ao saudoso subtenente Gripp do Bope

O subtenente Gripp do Bope e dois criminosos morreram numa operação realizada em morros do Lins de Vasconcelos e de Jacarepaguá, nas zonas norte e oeste. Trezentos homens da Polícia Militar participaram da ação, em que foi localizado um acampamento do tráfico. Dois policiais também ficaram feridos e cinco pessoas foram presas. Um dos traficantes mortos havia sido condenado pela morte do jornalista Tim Lopes, e estava foragido desde fevereiro.

A operação ocorreu um dia depois da divulgação de uma fotografia em que aparecem 28 homens armados com quinze fuzis e outras armas. A imagem foi divulgada pelo jornal Extra. De acordo com a polícia, 60 traficantes, alguns deles com treinamento militar, se reuniram num acampamento na mata, no Morro da Covanca, entre os bairros do Lins e Jacarepaguá. Entre eles estariam foragidos da Penitenciária Vicente Piragibe, do Complexo Penitenciário de Gericinó.

"Eles não estão fugindo, mas vivendo nessa área estratégica e dispostos a fazer dali um novo complexo. Vamos libertar os bairros desses criminosos. Essa ação não tem data nem hora para acabar", disse o major Ivan Blaz, relações públicas do Bope.

Durante a operação, os policiais se aproximaram desse acampamento. Houve troca de tiros e o subtenente Marco Antônio Gripp, de 47 anos, foi baleado. Ele estava na Polícia Militar havia 27 anos, 11 deles no Bope. Outros dois policiais da tropa de elite ficaram feridos. O nome deles não foi divulgado. Eles foram atendidos no Hospital Central da PM e não correm risco de morrer.

Depois do confronto, os policiais encontraram na mata os corpos de dois homens. Um deles foi identificado como Claudino dos Santos Coelho, conhecido como Xuxa ou Russão, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes. Ele seria o segundo homem na hierarquia do tráfico das favelas do Lins. A polícia apreendeu ainda dois fuzis, espingarda, pistola, granada, munição, além de seis motos e um carro. 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

"De herói a vilão no Rio", diz Economist sobre Sérgio Cabral

From hero to villain in Rio : THE ECONOMIST


A revista inglesa "The Economist" publicou um artigo na nesta sexta-feira (13) destacando a crise de popularidade enfrentada pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). "Ele tomou posse pela primeira vez em 2007, durante uma crise na segurança pública marcada por ataques a ônibus e sequestros. Ao invés de mandar a polícia 'limpar' as favelas, Cabral optou pelo policiamento comunitário", diz a reportagem.
A escolha da cidade para sediar as Olimpíadas de 2016 serviria para 'coroar' o sucesso do governador. Mas atualmente ele é o chefe de Estado menos popular do país, com 12% de aprovação – quando foi reeleito, em 2010, ele tinha 66%.
A reportagem cita as manifestações que tomaram as ruas da cidade e a frente da residência de Cabral e foram violentamente reprimidas pela polícia como um divisor de águas na sua vida política – a ponto de Cabral declarar que pretende renunciar em dezembro para trabalhar na campanha do seu vice, Luiz Fernando Pezão (PMDB).
O escândalo da construtora Delta – Cabral é próximo do empresário que controla a companhia – e o uso do helicóptero do governo para viagens pessoais de fim de semana ajudaram a sepultar a popularidade do governador.
Porém, o que puxou a avaliação positiva do governador para baixo, segundo o texto, foi a mudança na visão do projeto das UPPs (,Unidades de Polícia Pacificadora). "A principal razão para a queda de popularidade de Cabral é que a euforia que acompanhou a nova política de segurança está dando lugar a uma análise mais realista", diz a reportagem. LEIA A REPORTAGEM COMPLETA AQUI



POLICIAIS MILITARES ESCALADOS NAS FOLGAS


Nota de Repúdio às declarações do Secretário José Mariano Beltrame

SINDELPOL-RJ
16 de Set de 2013

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Rio de Janeiro – SINDELPOL/RJ – vem a público manifestar, com veemência, o seu REPÚDIO às declarações do Secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, veiculadas no Jornal O Globo do dia 15 deste mês, domingo, pelas quais maculou-se a honra de diversas categorias de Agentes Públicos, afirmando serem todos “ou corruptos, ou desequilibrados e truculentos (em estado de guerra)”.
Cabe a priori salientar que o SINDELPOL-RJ sempre entendeu como necessária a presença da Polícia Civil, primeira garantidora dos Direitos Fundamentais do cidadão, nas comunidades pacificadas, aperfeiçoando o controle sobre os atos praticados por todos os agentes da Autoridade Policial, inobstante pertencentes ou não aos quadros da Polícia Judiciária.
Analisando a infeliz colocação do Secretário de Segurança Pública, observamos que este buscou depreciar, de forma genérica, toda a Polícia Civil do Rio de Janeiro, externando visões preconceituosas e desmotivantes para todos os integrantes da instituição.
Em que pese não se tratar a corrupção, que veementemente repudiamos, de algo arraigado na Polícia Civil, podendo mostrar-se muito mais presente em outras instituições ou até secretarias, deve-se a priori recordar que tal Secretário de Segurança permanece em seu cargo há seis anos. Se realmente confia em seu discurso preconceituoso, imperioso se torna que apresente as ações (e resultados) de sua iniciativa para o combate a tal mazela.
Não apresentando o Secretário de Segurança as medidas concretas e resultados de sua gestão no combate a tais mazelas que só agora, no apagar das luzes de sua gestão, pretende apresentar à sociedade, suspeitas tornam-se possíveis ambições políticas como pano de fundo para sua verborragia. Ambições que passam pelo culto à própria imagem e pela vaidade, fazendo com que se busque os bônus do trabalho de terceiros, terceirizando-se os ônus de sua execução.
Curioso que um Secretário de Segurança que, ao longo de manifestos sociais, mostrava-se silencioso e discreto, apenas observando a Polícia Militar, a ele subordinada, ser criticada publicamente, dê agora e mais uma vez lugar a um eloqüente servidor ávido por alimentar o marketing pessoal de “salvador da pátria” desqualificando gratuitamente as Polícias a ele subordinadas, com o fito de fazer crer à população ser ele o único agente qualificado e honesto de todas as corporações policiais do Estado.
Acontece que tais atitudes não condizem com aquelas esperadas de um gestor minimamente qualificado. Caso o Secretário dispusesse de indícios de corrupção ou truculência, deveria haver agido. Se de nada dispunha, deveria ao menos haver contido sua vaidade e ambição, aproveitando a oportunidade de permanecer calado.
Sabemos que o bom gestor é aquele que diz: “- Vamos!” em vez de “- Vá!”, aquele que aproxima-se de suas equipes e as motiva com bons exemplos e atitudes. No caso concreto vislumbramos um “gestor” que responde a ações de improbidade administrativa e ainda assim calunia e/ou difama gratuita e genericamente os integrantes dos quadros da Segurança Pública do Rio de Janeiro. Quem será o próximo culpado a ser apontado por tal brilhante gestor se mais alguma lacuna de sua gestão vier a tornar-se pública?
Por todo o exposto, o SINDELPOL/RJ repudia, com veemência, o despreparo como gestor retratado nas declarações do Secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, que maculou a honra de todos os Policiais Civis do Rio de Janeiro. Aproveitamos o ensejo para externar ao Secretário de Segurança, Autoridade Pública de hierarquia superior, nossa expectativa de que, enquanto mantiver-se no cargo, empenhe-se em encontrar mecanismos para a exclusão dos maus policiais, atitude pela qual estimulam-se e valorizam-se os bons policiais, bem como que igual empenho adote no seio de sua Secretaria.
SINDELPOL-RJ

Hackers invadem site da PM e divulgam dados de 50.000 policiais


Policiais tiveram reveladas informações de endereço, telefone, CPF e dados internos da corporação. Associação recomenda que PMs troquem senhas de banco e de e-mails

UPPs terão delegacias próprias. Beltrame disse que as delegacias terão policiais recém-formados "sem vícios de guerra e da corrupção"



O secretário de Estado de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou neste domingo (15) que serão criadas quatro delegacias da Polícia Civil em favelas que possuem UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) ou que estão próximas da ocupação. São elas Rocinha, na zona sul, e os complexos de Manguinhos, do Alemão e da Maré, esta última ainda sem data definida para receber uma UPP.
Em entrevista ao jornal "O Globo", Beltrame disse que as delegacias terão policiais recém-formados "sem vícios de guerra e da corrupção". A declaração repercutiu mal entre os policiais civis na ativa, que se sentiram preteridos e ofendidos, na versão do presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis do Rio), Fernando Bandeira. O  representante da categoria afirmou nesta segunda-feira (15) que a opinião do secretário é "ofensiva".
"É ofensivo, como se todos nós fossemos bandidos e da guerra. Têm bandidos também, assim como na PM, mas não são todos", disse.
De acordo com Beltrame, serão designadas equipes com policiais recém-formados, em especial mulheres. As áreas foram escolhidas após um estudo que considerou a quantidade de moradores e o número de ocorrências feitas nos distritos. As delegacias devem começar a ser implantadas em dezembro, quando se formarão 150 delegados e 1.200 policiais que passaram no último concurso. O número de policiais que atuarão nas novas unidades ainda não foi definido.
Bandeira afirmou que a implantação de delegacias em áreas com UPPs é uma reivindicação da entidade desde o início do processo de ocupação de comunidades. Ele elogiou a iniciativa da presença da Polícia Civil nessas favelas, porém, com a presença também de policiais experientes.
"A presença da Polícia Civil nessas comunidades vai trazer benefícios e até impedir que a PM faça 'extravagâncias'. Mas não gostamos do que ele disse sobre colocar somente recém-formados para evitar vícios. A presença dos mais antigos é necessária por causa da experiência. Temos de lembrar que os mais novos também cometem erros", afirmou.
A presença da instituição nas comunidades é uma tentativa de evitar excessos da PM, explicou Beltrame. O secretário de Segurança Pública chegou a citar o caso do pedreiro Amarildo de Souza, 43, desaparecido há dois meses na Rocinha após ser abordado por policiais militares da UPP local.
"Contudo, não é garantia de que não haverá casos como o de Amarildo. A gente quer que isso não aconteça. A gente quer que as pessoas que vivem nessas áreas se sintam valorizadas pelo estado e pelas forças de segurança. Claro que a existência de uma delegacia vai evitar que um suspeito seja levado para uma UPP. Isso não vai acontecer", disse.
Bandeira informou que o sindicato pediu uma reunião com Beltrame para que os questionamentos da categoria sejam ouvidos. A assessoria de imprensa da secretaria informou que a solicitação chegou na tarde desta segunda e foi encaminhada ao gabinete do secretário.

domingo, 8 de setembro de 2013

Black Blocs e Anonymous são ameaça ao estado de direito

*Milton Corrêa da Costa é tenente coronel da reserva da PM do Rio de Janeiro

Dar apoio público aos Black Blocs , ainda mais quando se trata de uma grande celebridade, significa, a meu ver, um passo no sentido da contramão de direção. A própria essência do grupo Black Bloc não contempla a palavra paz e sim a violência e a desordem como formas de manifestação. São radicais que se insurgem contra qualquer tipo de organização social, como a própria doutrina do anarquismo.
A Polícia Civil prendeu, inclusive, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (04/09), acusados de incitamento à violência, via Internet, cinco integrantes do grupo Black Bloc. Também foi apreendido algum material próprio para o vandalismo.É necessário, urgentemente, cortar o mal pela raiz. Arruaça e desordem têm limites. E o limite é a lei.
Estamos diante de uma quadrilha - a própria chefe da Polícia Civil assim os denominou- que afronta gravemente a ordem pública, invadindo sites de Internet, incitando a violência, destruindo o patrimônio público e privado e ameaçando a incolumidade de cidadãos ordeiros. Parabéns à Polícia Civil pela eficaz ação investigativa.
O estado democrático de direito não contempla o radicalismo de grupos de vândalos e nem o anonimato pelo uso de máscaras ou rostos cobertos por panos. Os que apoiam os Black Blocs obviamente que ficam isentos, inclusive nas proximidades de suas residências, da ação do grupo radical. Resta saber se os cidadãos que passaram difíceis momentos com a depredação em locais próximos às suas residências e lojistas, que amargaram consideráveis prejuízos, apoiam os Black Blocs, principalmente na Zona Sul do Rio, onde os atos de vandalismo e a afronta ao direito de ir e vir da maioria, têm sido mais constantes..
Aos inimigos da democracia, o rigor da lei. Que a eficaz e providencial ação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, na última quarta-feira, em nome da ordem pública e da paz social, sirva de exemplo para as demais polícias no Brasil e que a determinação legal de identificar os mascarados, durante os protestos deste 7 de setembro seja fielmente cumprida.


TROFÉU CARA DE PAU


Dezesseis perguntas sobre a onda de protestos

*Milton Corrêa da Costa é tenente coronel da reserva da PM do Rio de Janeiro

Alguns vândalos mascarados (ensandecidos) cometeram, mais uma vez, atos de violência quebrando vidraças de bancos no trajeto, destruindo placas de sinalização, lixeiras, etc. etc, numa grave afronta ao estado democrático de direito.

AS PERGUNTAS, PORTANTO, SÃO:

1) Até onde irão o radicalismo, o vandalismo e a arruaça?

2) Até onde o direito de ir e vir da maioria será aviltado?

3) Quem está por trás dos rostos encobertos?

4) São trabalhadores, estudantes, estagiários? O que fazem?

5) Estão a serviço de quem?

6) Quem os financia?

7) O que realmente reivindicam?

8) Até onde vai a afronta ao poder público?

9) Por que destroem, com tamanha agressividade, o patrimônio público e privado?

10) Até onde vai o desrespeito à democracia?

11) Por que atacam e enfrentam contingentes policiais?

12) Que conhecimento têm dos princípios que regem o estado democrático de direito?

13) Por que até hoje, tais arruaceiros, ainda não foram enquadrados, por incitação à subversão à ordem social, na Lei de Segurança Nacional (Lei Federal 7170/83) em pleno vigor em território nacional?

14) Que inconfessáveis interesses políticos há por detrás de manifestações tão violentas?

15) Qual é o verdadeiro papel da 'Mídia- Ninja'? Criar no país uma rede privada de imprensa que divulgue tão somente o possível excesso policial e encubra os atos de vandalismo de seus protegidos? Pretendem, sempre que podem, também impedir o trabalho da imprensa livre?

16) Para onde está realmente caminhando o Brasil? Para uma situação permanente de grave perturbação da ordem pública?

São perguntas que precisarão ser respondidas antes que a ameaça à estabilidade nacional seja fato real e incontrolável.

Investigação que colocou na prisão O PASTOR MARCOS PEREIRA levanta suspeitas de manipulação de testemunhas e provas ilegais

Policial que investigou o pastor Marcos Pereira é coordenador do AfroReggae

O papo é de ‘responsa’, mas os interesses, conflitantes. Uma das mais bem sucedidas parcerias do Grupo Cultural AfroReggae com o governo do estado colocou ponto de interrogação na cabeça da sociedade civil quando o delegado Márcio Mendonça foi nomeado, este ano, para comandar as investigações de relações pecaminosas do pastor Marcos Pereira com o crime organizado.
Beto (cabelo comprido e barba) ao lado de José Júnior (de boné)

É que um dos policiais que integra, pelo menos desde 2010, a equipe do delegado é Roberto Chaves de Almeida, o Beto Chaves, coordenador do Projeto Papo de Responsa — parceria da Polícia Civil com a ONG comandada por José Júnior, o responsável pelo pontapé nas investigações após denunciar o religioso de articular a morte dele com o traficantes.
O Papo de Responsa é uma ideia do AfroReggae de colocar uma dupla, de policial e ex-traficante, para promover palestras em escolas públicas e privadas, associação de moradores, clube e empresas, a fim de mostrar aos jovens os perigos das drogas e do crime.
Desde o lançamento, em 2009, o programa é coordenado por Beto Chaves e, até março deste ano, a sede do projeto era no próprio AfroReggae. O policial destaca em suas palestras e entrevistas que foi o próprio José Júnior, em 2007, quem o convidou a integrar a equipe do Papo, que hoje já conta com 10 duplas (policiais e ex-criminosos).
Beto Chaves já trabalhou com Márcio Mendonça na Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e unidades distritais. Foi para a Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) junto com o delegado. O inquérito contra o pastor foi aberto em 2012 pela ex-diretora Valéria Aragão. Mas foi com Mendonça que, em apenas dois meses, foi finalizado a toque de caixa e sem que todas as diligências tivessem sido feitas, o que gerou suspeitas do advogado Silva Neto, defensor de Marcos Pereira. continue lendo AQUI

‘Guerra’ no Alemão envolve R$ 20 milhões em verbas
 A troca de acusações e ameaças de morte relatadas pelo coordenador do grupo AfroReggae José Júnior contra o pastor Marcos Pereira deixou transparente uma guerra surda que agita os bastidores da polícia e da política há mais de quatro anos. Nenhuma novidade para quem vive o dia a dia das ONGs nos Complexos da Penha e do Alemão. Com o resgate de traficantes dando ibope na mídia e o interesse de grandes empresas pela efervescência cultural e econômica nas áreas carentes, o território se transformou numa mina de ganhar dinheiro. Aliás, muito dinheiro.
A batalha entre os dois ex- amigos envolve justamente a distribuição de cifras volumosas — perto dos R$ 20 milhões por ano — em recursos públicos e privados. De olho em obter cada vez uma fatia maior do bolo, na corrida ao tesouro, cada lado lançou mão das suas armas num território povoado por traficantes, policiais e políticos.
Como exemplo, os líderes culturais e comunitários citam os R$ 3,5 milhões destinados recentemente pelo governo estadual ao AfroReggae. Se fosse dividido entre as 14 associações de moradores, o recurso alcançaria um número maior de crianças e adolescentes atendidos. Com raiva, passaram a chamar Júnior de ‘Roto Rooter’ — aspira a verba de todos os pequenos projetos da comunidade. continue lendo AQUI

Os dois lados da 'guerra' entre o pastor Marcos e o coordenador do AfroReggae
Farsa ou verdade? Os bastidores da investigação que colocou na cadeia o pastor Marcos Pereira mostram histórias de “pecados” que vão da manipulação de testemunhas ao uso de provas obtidas sem amparo legal. E escondem uma disputa ferrenha por dois territórios onde verbas públicas e privadas jorraram nos últimos anos, além de serem dois currais eleitorais de peso: os complexos do Alemão e da Penha.
A apuração policial colocou em lados opostos dois ex-amigos com vocação de resgatar traficantes do mundo do crime. De um lado, Marcos Pereira, acusado de estuprar ex-missionárias da sua igreja, a Assembleia de Deus dos Últimos Dias. De outro, o coordenador do grupo AfroReggae, José Júnior, que após denunciar o religioso por tramar a sua morte em parceria com o crime organizado, transformou assessores de seu grupo cultural em investigadores a serviço da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod).
 Um desses homens é o pastor Rogério Ribeiro Menezes. Ex-homem de confiança de Marcos Pereira, ele trocou a igreja pelo AfroReggae após ouvir os relatos da violência sexual que a mulher teria sofrido de Marcos Pereira por nove anos. Foi ele quem convenceu e levou — algumas vezes em seu próprio carro — todas as testemunhas à delegacia. Nem sempre de forma franciscana.
Numa gravação o pastor Rogério Ribeiro Menezes junto com o ex-traficante José Claudio Piuma, o Gaúcho, oferece emprego e casa para convencer uma pessoa a dizer na delegacia que o pastor estuprou a mulher e a filha, de 16 anos. E diz que tem autorização de José Júnior. “O Júnior já falou comigo novamente hoje... O que você, assim, pretender ajudar, eu assino embaixo... A gente arruma um emprego pra ele”.
EMPREGO E CASA PRÓPRIA
Em outro trecho da gravação, feita através de uma escuta ambiental, Rogério e Gaúcho conversam com a testemunha: (ASSISTA O VÍDEO )
“(Basta você dizer...) Rogério, eu quero morar em Jacarepaguá, Rogério, quero morar em Niterói. Tu já conhece e nós vemo (sic) uma casinha pra tu lá”.
Pouco depois, Gaúcho e Rogério enfatizam a promessa de emprego:
“Você tem trabalho, tem tudo...”, diz Gaúcho.
“De repente, no AfroReggae”, comenta Rogério.
“No AfroReggae mesmo”, prossegue Gaúcho.
“Tá entendendo, de carteira assinada lá no AfroReggae”, finalizou Rogério, diante da testemunha.
José Júnior não enxerga conflito de interesses. Alega que a contratação obedeceu critérios profissionais e que é vítima de Marcos. “De todas as testemunhas, só duas ou três pessoas trabalham no AfroReggae. Elas denunciaram as violências que sofreram, os crimes que viram. Não há mentira”, sustenta.
Mas a coincidência passeou pelo caminho da investigação. Outra testemunha, no mesmo dia que começou a trabalhar no AfroReggae (6 de abril), foi levada pelo pastor Rogério à Dcod para acusar Marcos de encenar milagres e resgates de bandidos. E com um adendo: o depoimento aconteceu depois da meia-noite. Horário pouco convencional para uma delegacia especializada, com expediente reduzido e num inquérito que se arrastou por mais de um ano, mas que se repetiu. Ao todo, cinco pessoas foram ouvidas na polícia entre 22h e 1h.

José Júnior se transformou em cabo eleitoral do governo Sérgio Cabral com a pacificação ( ASSISTA O VÍDEO )


OS 7 PECADOS CAPITAIS
PARCIALIDADE - Todas as testemunhas ouvidas no inquérito foram levadas por funcionários do AfroReggae, parte interessada na investigação. Algumas receberam a promessa de casa e emprego no próprio grupo cultural, onde cinco cumprem jornada regular de trabalho.
SEM APOIO LEGAL - Segundo os advogados, escutas divulgadas pela delegacia não foram autorizadas nos processos abertos por associação ao tráfico, estupro e coação de testemunhas. A acusação fala sobre interceptações, mas não há garantia de que as provas tenham sido obtidas legalmente.
CALADA DA NOITE - Cinco das principais testemunhas foram ouvidas tarde da noite e até de madrugada na Dcod. Em dois casos, depois da meia-noite. O expediente lá termina às 18h, como informam os plantonistas. Em um caso, o policial teve que ser chamado às pressas em casa.
DESCUIDO - Apesar de relatos de lavagem de dinheiro por parentes do traficante Márcio Nepomuceno e do pastor, não foram pedidas as quebras de sigilo financeiro e bancário. Testemunhas relatam contas em bancos e depósitos regulares (até R$ 50 mil). Só agora casos foram desmembrados.
PREGUIÇA - Testemunhas contaram que três pessoas foram mortas a mando do pastor e os corpos enterrados numa fazenda em Tinguá, Nova Iguaçu. Um ano depois, o local não foi vistoriado, e acusados tiveram tempo para eliminar evidências. Uma testemunha é, inclusive, ré confessa.
OLHOS FECHADOS - Um mesmo depoimento, que ganhou crédito por denunciar as farsas do pastor, foi ignorado pelos investigadores ao falar sobre ‘doações’ de dinheiro e bens públicos, feitos por três políticos importantes do estado — um deles, inclusive, é senador da República.
ESTACIONADO - Após um ano, a polícia ainda não descobriu o médico que seria responsável por fazer os abortos em vítimas de estupro que supostamente engravidaram do pastor. E isto apesar dos detalhes que as mulheres deram nos depoimentos e da facilidade de localizar o consultório.
Juíza criticou investigação
Curiosidades no inquérito foram sublinhadas pela juíza Cláudia Pomarico Ribeiro, ( VÍDEO ) da 43ª Vara Criminal, ao negar o pedido de interceptação telefônica feito pelo delegado Márcio Mendonça. Após criticar a investigação, destacou que entre as pessoas a serem ouvidas, uma morreu em 2008. continue lendo AQUI