quinta-feira, 22 de agosto de 2013

OPERAÇÃO PERIGO SELVAGEM

A quadrilha envolvida com a máfia dos caça-níqueis desbaratada nesta quarta-feira pela operação Perigo Selvagem, do Ministério Público, lavava dinheiro através do restaurante Frangolaço, que tinha como sócios os amantes Andreia Melo Conrado e o tenente-coronel da PM Marcelo Bastos Leal. Além de servir “para encobrir a atividade criminosa”, o local era usado para os encontros entre os integrantes do grupo.
A operação também lacrou o local que, há 19 anos, foi fechado por outra ação do MP, batizada na época de “Mãos Limpas”. A fortaleza da contravenção - que fica na Rua Fonseca 1.040, em Bangu - é também sede da empresa Ivegê, controlada por Fernando Iggnácio, um dos herdeiros de Castor de Andrade. O prédio ainda funcionava como uma “agência bancária” do crime, com sete guichês informatizados e equipados com leitores biométricos.
A quadrilha que ocupava a fortaleza e movimentava cerca de R$ 700 mil tinha tentáculos dentro da Polícia Militar. Das 26 pessoas denunciadas pelo MP, dez eram PMs, sendo dois oficiais: Marcelo Bastos Leal, que coordenava a segurança do grupo, e o capitão Walter Colchone Neto. Ao todo, 22 pessoas foram presas, incluindo os oficiais. Mesmo procurado em seu apartamento em São Conrado, em frente à praia, e na casa de veraneio em Angra dos Reis, o contraventor Fernando Iggnácio está foragido.
Segundo a denúncia do MP, o grupo criminoso se divide em quatro núcleos: os líderes, os responsáveis pela segurança, os arrecadadores e o núcleo da lavagem do dinheiro. No primeiro grupo estão Iggnácio e André Gomes Abrunhosa, seu braço direito, sócio da Ivegê. Eles dividem as atuações de cada integrante da quadrilha e auferem os mais altos lucros da empreitada.
Já o núcleo da segurança é liderado pelo tenente-coronel Leal, que arregimentava PMs para trabalhar na escolta dos outros integrantes. Na varanda do imóvel situado ao lado da fortaleza da quadrilha, sempre havia pelo menos quatro PMs, que se dividiam em turnos, armados vigiando o local. Os policiais também pagavam propina para que a atividade criminosa não fosse incomodada e acompanhavam os arrecadadores em sua missão de peregrinar pelos estabelecimentos em busca do dinheiro dos caça-níqueis.







4 comentários:

Anônimo disse...

QUANTO DEVERIA GANHAR POR MÊS UM PRAÇA DA PMERJ OU DO CBMERJ:

SUBTENENTE ----------------------------- R$ 12.876,39
PRIMEIRO-SARGENTO ---------------- R$ 11.203,84
SEGUNDO-SARGENTO ----------------- R$ 9.531,28
TERCEIRO-SARGENTO ----------------- R$ 7.858,72
CABO ------------------------------------------ R$ 6.186,16
SOLDADO ------------------------------------ R$ 4.513,61

OBS: OS SUPRACITADOS VALORES SÃO PAGOS AOS INTEGRANTES DA PMDF E DO CBMDF.


PEC 300/2008

A Segurança Pública não é prioridade no Rio de Janeiro, pois o ESTADO não investe em seus profissionais. O Policial Militar do Rio de Janeiro não tem um salário digno! É preciso PRESERVAR O PODER AQUISITIVO do PM do Rio, REAJUSTANDO significativamente os SOLDOS da Corporação. O Governo do Estado do Rio de Janeiro, com a segunda maior arrecadação de impostos do Brasil, poderia pagar muito melhor os Bombeiros e Policiais Militares. Para onde vai o dinheiro público? "QUEM VIVE PARA PROTEGER, MERECE RESPEITO PARA VIVER." Não ao salário de fome!


DESRESPEITO À CARTA MAGNA

O vencimento bruto do soldado PM/BM no RJ é de apenas R$ 2.077,25 (dois mil e setenta e sete reais e vinte e cinco centavos). O valor está R$ 815,22 abaixo do SALÁRIO MÍNIMO NECESSÁRIO, que foi estimado pelo DIEESE em R$ 2.892,47 (dois mil, oitocentos e noventa e dois reais e quarenta e sete centavos) e visa suprir as NECESSIDADES VITAIS BÁSICAS previstas no artigo 7º, inciso IV, da Constituição Federal de 1988. Sérgio Cabral precisa conceder somente 39,25% de reajuste salarial para cumprir o referido dispositivo constitucional.

Anônimo disse...

Pm do bope envolvido?Ué.....no bope só tem honesto.....

Christi disse...

Gorgeous!

Anônimo disse...

ESPÍRITO SANTO: Realinhamento salarial:
Aconteceu na manhã desta quinta-feira (05/09), reunião das Entidades de Classe da PM e BM (ASSES, ACS e ABMES), com a presença das seguintes autoridades: Secretário de Gestão e Recursos Humanos (SEGER), Dr. Aminthas Loureiro Júnior, Subsecretário da SEGER, Dr. Charles Dias de Almeida, Secretário de Segurança (SESP), Dr. André de Albuquerque Garcia, Comandante Geral da PMES, Cel PM Edmilson dos Santos, Comandante Geral do CBMES, Cel BM Edmilton Ribeiro Aguiar Junior, além dos membros do grupo de estudos criado pelo governo para o realinhamento salarial: Cel PM Guedes, Ten Cel PM Basset e Ten Cel BM Samuel, com a finalidade de informar às Entidades de Classes sobre o andamento dos estudos referentes à proposta de realinhamento salarial encaminhada pelas Entidades.

Na oportunidade, a SEGER informou que os estudos já estão concluídos e que atendem a todos os militares estaduais da ativa, reserva e pensionistas, proposta esta já apresentada e analisada pelos Comandantes das corporações, faltando apenas aprovação final no Comitê Gestor, que é formado por 07 (sete) Secretários de Estado, com reunião prevista para o próximo dia 12 de setembro de 2013, sendo este o motivo da não apresentação em definitivo da nova tabela.

No decorrer da reunião, os representantes de classe indagaram ao SEGER se existe a intenção do Governo em enviar a Assembleia Legislativa do ES, projetos de forma fracionada, ou seja, primeiro o projeto dos oficiais e depois o projeto dos praças, sendo respondido pelo Secretário que o Governo enviará um único Projeto de Lei.

A proposta final será apresentada às Entidades de Classe logo após a reunião do Comitê Gestor prevista para o dia 12 de setembro de 2013, onde conheceremos o conteúdo da proposta e então a levaremos ao conhecimento dos nossos associados.