sábado, 4 de maio de 2013

Descartada a hipótese do helicóptero da polícia civil que caiu tenha sido atingido por tiro

 Os delegados da Policia Civil responsáveis pela investigação da queda de um helicóptero da corporação na tarde de quinta-feira negaram nesta sexta-feira que a aeronave tenha sido atingida por algum disparo, mesmo estando perto de favelas com presença de traficantes e de um centro de treinamento que possui um stand de tiro. "A hipótese de isso ter acontecido é zero", disse o delegado Ricardo Barboza, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
Para o delegado Mauricio Luciano, da 17ª Delegacia (responsável pela investigação), primeiro é preciso esperar que todos os cinco policiais que estavam no acidente se recuperem. "Nossa maior preocupação é com o estado de saúde do policial Cláudio Cobo, que segue em estado grave", afirmou o delegado Luciano. O policial Cobo está internado no hospital Miguel Couto, na zona sul da capital fluminense.
O delegado disse que é preciso identificar se houve falha humana ou do equipamento para evitar que acidentes como esse voltem a acontecer. Segundo o delegado Ricardo Barboza, o piloto do helicóptero, Ricardo Rezende, ferido no acidente, tem 10 anos de experiência como piloto comercial e entrou na policia em 2012 para o curso de piloto. "Ele tem experiência e já tinha voado outras vezes. Ontem mesmo, ele já tinha ido a Itaipava e não teve nenhum problema", disse o delegado da Core.
De acordo com o delegado Mauricio Luciano, é normal que, em treinamentos, os helicópteros voem baixo para simular ações reais. "O serviço aéreo da (Polícia) Civil do Rio é referência nacional", afirmou Mauricio Luciano. No momento do acidente, os pilotos faziam um treinamento de tiro embarcado.
A Aeronáutica já começou a periciar o helicóptero nesta manhã, e não há prazo para a conclusão do inquérito. De acordo com os delegados, a aeronave havia passado por manutenção no ultimo dia 30 de março. "E só deixamos voar aeronaves que estejam em perfeitas condições, de acordo com normas da Aeronáutica e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)", afirmou o delegado Ricardo Barboza.

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