José Mariano Beltrame está
processando criminalmente Anthony Garotinho. O motivo são textos que o
marido de Rosinha publicou em seu blog nos últimos meses, com acusações
ao secretário de Segurança do Rio. REVISTA VEJA
terça-feira, 30 de abril de 2013
Grupo de rapazes identificados como ‘skinheads’ é acusado de espancar homem em Niterói
Um grupo que se identificou como ‘skinhead' foi preso na
manhã de ontem, na Praça Arariboia, Centro de Niterói, acusado de
agressão ao nordestino Cirley Santos, 33 anos, que circulava na região à
procura de emprego.
A vítima foi salva por guardas municipais chamados por pedrestres,
quando os sete jovens avançavam em direção à vítima com facas e taco de
beisebol. "Um deles gritou que eu era um nordestino de merda e me deu
com soco na cara. Aí, levantou o braço direito e fez saudação nazista
para mim em nome de Hitler", contou, revoltado, Cirley. O grupo já teria
agredido outras pessoas.
Composto por cinco homens (a maioria de cabeças raspadas e com
tatuagens de símbolos da suástica), uma mulher e um menor de 15 anos, o
grupo foi encaminhado para a 77ª DP (Icaraí). No carro de um deles foi
encontrado material de tortura, propagandas nazistas, cartilhas com
alusão a Hitler, além de facas, bastões e soco inglês. Três deles têm
antecendentes criminais em Minas Gerais e São Paulo.
Segundo a delegada Helen Sardenberg, Tiago Borges Pitta, 28 anos,
Carlos Luis Bastos Neto, 33, Caio Souza Prado, 23, Davi Ribeiro Morais,
39, Philipe Ferreira Ferro Lima, 21, e Jéssica Oliveira Charles Ribeiro,
26, que seria namorada do menor, responderão por uma série de crimes
que, somados, são inafiançáveis, como lesão corporal, formação de
quadrilha, corrupção de menores, além de intolerância.
Famílias ainda estão sem receber aluguel social em Petrópolis
Onze famílias de Petrópolis,
Região Serrana do Rio, e que perderam os imóveis por conta do forte
temporal no mês de março, ainda estão sem receber o aluguel social,
benefício que é um auxílio às pessoas que estão temporariamente sem
moradia.
Os primeiros lotes começam a ser pagos na quinta-feira (2), no Banco do
Brasil, mas só podem receber o benefício os moradores que tiveram a
concessão até o dia 20 de abril.
A Defesa Civil interditou as casas condenadas, mas a secretaria de Assistência Social não autorizou o pagamento do aluguel social para os moradores. São 11 famílias nesta situação e alguns decidiram denunciar a prefeitura ao Ministério Público Estadual.
O secretário de Trabalho e Assistência Social, Jorge Maia, diz que os engenheiros da prefeitura fizeram cinco vistorias na área. A interdição foi mantida e as famílias vão receber o benefício, e negou que tenha orientado que eles voltassem para as casas interditadas, como denunciaram alguns moradores.
Para receber o recurso, as famílias terão que assinar a autorização para demolição da casa interditada. A sede da Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania, fica na Avenida Ipiranga, 544, no Centro de Petrópolis.
A Defesa Civil interditou as casas condenadas, mas a secretaria de Assistência Social não autorizou o pagamento do aluguel social para os moradores. São 11 famílias nesta situação e alguns decidiram denunciar a prefeitura ao Ministério Público Estadual.
O secretário de Trabalho e Assistência Social, Jorge Maia, diz que os engenheiros da prefeitura fizeram cinco vistorias na área. A interdição foi mantida e as famílias vão receber o benefício, e negou que tenha orientado que eles voltassem para as casas interditadas, como denunciaram alguns moradores.
Para receber o recurso, as famílias terão que assinar a autorização para demolição da casa interditada. A sede da Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania, fica na Avenida Ipiranga, 544, no Centro de Petrópolis.
Jogador do vasco relata à polícia detalhes da tortura na Maré
Bernardo relata à polícia detalhes da tortura na Maré
‘Você vai morrer’. Por mais de uma hora, essa foi apenas uma das várias
ameaças sofridas pelo jogador Bernardo Vieira de Souza, do Vasco,
durante o tempo em que ficou em poder do traficante Marcelo Santos das
Dores, o Menor P, chefão do tráfico no Complexo da Maré, e de comparsas
no dia 21.
Em depoimento à 21ª DP (Bonsucesso) nesta segunda-feira, ele confirmou
que sofreu tortura psicológica por parte do bandido, mas negou ter sido
agredido. No entanto, afirma ter sido amordaçado, amarrado e obrigado a
tirar toda a roupa. Os advogados da vítima, que também foi ameaçada de
violência sexual, devem pedir proteção para o atleta.
Bernardo contou ainda que foi colocado dentro de um carro
e que os criminosos ficaram andando com ele pela favela. Parte desses
momentos de terror aconteceu diante de Dayana Rodrigues, uma namorada de
Menor P e pivô do crime, que também foi ameaçada de morte. O bandido
acusa o jogador de ter saído com ela. No entanto, na delegacia, ele
negou conhecê-la.
Dayana foi levada para onde Bernardo era torturado. Ainda segundo o
depoimento do vascaíno, Menor P obrigou por várias vezes o jogador a
confessar que saiu com ela, mas o jogador continuou negando. Mas a
mulher não foi poupada: levou sete tiros — cinco em uma das pernas e
dois no pé esquerdo —, além de ter sido espancada na Vila do João. Ela
já teve alta de hospital.
Alerta de jogador teria sido a salvação
O jogador foi tirado da favela pelos amigos e também jogadores de
futebol Wellington Silva, do Fluminense, e Charles, do Palmeiras, que
também estavam na favela. O depoimento de ontem durou quase três horas. O
jogador contou que ficou muito abalado.
Wellington Silva, nascido e criado na região, teria intercedido em
favor de Bernardo, alertando os bandidos de que se matassem o vascaíno, o
crime teria repercussão nacional. Ele teria dito até que no dia
seguinte uma UPP poderia ser instalada na comunidade, como resposta do governo do estado. O DIA
quinta-feira, 18 de abril de 2013
ORGIA NO NO 4 º GRUPAMENTO DO CORPO DE BOMBEIROS
Com um metro e setenta e três de altura e no auge da virilidade, aos
34 anos, um cabo militar usava o codinome "Bombeiro Dotado", em
conversas na internet.
O apelido sugestivo permitiu o encontro
virtual com casal vidrado em fetiches sexuais com honras militares. Como
a coluna "Justiça e Cidadania" publicou nesta terça-feira com
exclusividade, o trio fez sexo no 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros,
na Posse, em Nova Iguaçu, às 23h do dia 22 de junho do ano passado. A
orgia foi fotografada e colocada no blog do casal.
O cabo e um
sargento que permitiu a festinha, com direito a fotos na escada magirus e
a estripulias do trio em uma viatura, foram denunciados pelo crime de
pederastia no Código Militar, com pena de seis meses a um ano de
detenção. A ousadia do casal e dos militares foi divulgada.
Em
conversa na internet, o casal, batizado de ksal fetiche, ironiza:
“Chegamos na portaria e avisamos que vamos dar umazinha com vc aih
dentro kkkk”. E ainda completa: “Então, vamos entrar e sair sem os 23
perceberem”, referindo-se à tropa de plantão na unidade.
"Segurança" na garagem
Além
das fotos expostas no blog, o casal detalhou que marcou para chegar ao
quartel às 21h. Eles ficaram perto do grupamento quando foram resgatados
pelo cabo às 23h e entraram.
O trio foi direto para a garagem
onde estavam as viaturas, com a escada magirus. O cabo e o casal
mantinham relações sexuais, enquanto o sargento ficava de prontidão para
avisar se chegasse alguém.
O caso veio à tona em agosto, quando as fotos foram postadas no blog do casal, gerando burburinhos.
A
tropa foi formada até que uma testemunha apontou o cabo como o
responsável pelas estripulias e o sargento, sentinela que controlava a
entrada e saída de pessoas no quartel. Em depoimento, no processo
disciplinar, o cabo, lotado há quatro anos na unidade, pediu desculpas.
Sindicância apontou desprezo pelo uniforme
O
Corpo de Bombeiros, em sindicância, concluiu que houve crime militar e
menosprezo ao uniforme — a mulher chegou a usar uma camisa, como
acessório do fetiche.
Em nota oficial, a corporação informou que
foi aberto um inquérito policial-militar depois que a Corregedoria tomou
conhecimento do material erótico postado no blog do casal.
O cabo
foi punido com 30 dias de prisão disciplinar, e o sargento, que deu
cobertura à ação, com 20 dias; e o assunto foi encerrado no Corpo de
Bombeiros.
“Disciplinarmente, caberia expulsão da corporação pela
conduta dos militares. Porém, pela pena, que chega no máximo a um ano de
detenção, não há exclusão”, explicou o promotor Paulo Roberto Mello
Cunha, que denunciou os militares à Auditoria de Justiça Militar.
Nesta
terça-feira o juiz Marcius da Costa Ferreira, em exercício na Auditoria
de Justiça, aceitou a denúncia do Ministério Público e agora os
militares passaram a responder ao processo.
SUSPENSA A SOLENIDADE DO PATRONO DA POLÍCIA MILITAR
Acredito que todos saibam, principalmente os policiais militares, que todo
ano a corporação homenageia Tiradentes, patrono das Polícias Militares, no
local onde ele foi enforcado, nas escadarias do Palácio que leva o nome do
Protomártir da Independência.
Antes, era uma solenidade que registrava a importância que a Polícia Militar
do Estado do Rio de Janeiro deferia ao seu patrono. A corporação militar
incorporava um belíssimo desfile.
Com o passar do tempo, aquilo que imaginávamos ser uma tradição teve a sua
dimensão diminuída para um ato mais simplório. Se antes escolas com jovens,
crianças e adolescentes eram trazidos, nos últimos anos a solenidade se
restringiu praticamente à posição de coroas de flores em torno da estátua de
Tiradentes, local onde ele foi sacrificado.
Tiradentes é a referência maior também da luta do povo brasileiro pela
afirmação da sua independência. Aliás, depois de muitas humilhações a quem vem
sendo submetida a Polícia Militar, a começar pela divulgação da demolição do
seu Quartel-General, um prédio histórico, agora chega às minhas mãos o boletim
da Polícia Militar, suspendendo a solenidade no próximo dia 21 de abril.
Não haverá mais solenidade. Poderia, nesse caso, o Comandante da Polícia
Militar, dizer simplesmente que a homenagem não é mais necessária; que
Tiradentes para ele nada mais representa em relação à corporação que ele
comanda. Mas dizer que a suspensão da solenidade se dá por medida de economia,
chega a ser de um ridículo que não tem tamanho. Não sei se pelo menos parte
daquilo que dizem que está sendo transferido para os cofres da Polícia Militar
com a venda de vários quartéis não poderia ser utilizada para a realização da
homenagem.
De qualquer maneira, existe uma expressão que diz: “Cada um
dá o que tem”. Lamento profundamente que, sob o comando do Coronel Erir da
Costa Filho, na Polícia Militar, Tiradentes vá ser mais uma vez sepultado, mais
uma vez esquecido. É uma demonstração de desrespeito, de insensibilidade e de
desprezo em relação a outros valores que devem ser cultuados na corporação.BLOG DEPUTADO PAULO RAMOS
BOLSONARO DIZ QUE GOSTARIA DE SER UM CARRASCO DOS PEDÓFILOS
O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP) disse que gostaria de
executar um pedófilo, se a pena de morte fosse aplicada no
Brasil.
"Infelizmente, a nossa Constituição proíbe a pena de morte,
porque eu me candidataria a ser o carrasco de um vagabundo desses",
vociferou.
O deputado abordou o assunto para avisar aos colegas que sugeriu ao
seu pai, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP), a apresentação de
um projeto para autorizar a castração química de pedófilos e
estupradores.
DOIS POLICIAIS MILITARES MORTOS NA BAIXADA FLUMINENSE
Um colega de farda do policial militar Leandro de Lima Nascimento, de 35 anos, sequestrado e morto por bandidos viu
o crime, mas foi poupado pelos criminosos. O PM - que não teve o nome
divulgado - seguia com sua própria moto ao lado da moto de Leandro, que
era lotado no Batalhão de Choque (BPChq). Os dois foram parados por
bandidos no Centro de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e tiveram as
armas roubadas. Mas, na hora da fuga, Leandro acabou sendo levado pelos
bandidos. O colega de farda e a namorada do PM morto foram deixados para
trás, assim como mas motos.
Logo depois de Leandro ser
sequestrado, o outro PM seguiu para a 52ª DP (Nova Iguaçu), onde
comunicou o crime. Lá, soube que o corpo do colega havia sido encontrado
na Rua Sargento de Milícias, na Pavuna, Zona Norte do Rio, a cerca de
20 quilômetros de onde havia sido levado. Ele, então, seguiu para o
local. Depois de reconhecer Leandro, o policial foi ouvido na Divisão de
Homicídios (DH).
Leandro foi morto com um tiro no pescoço. Um
Vectra utilizado pelos bandidos foi encontrado queimado na Estrada do
Camboatá, em Guadalupe, também na Zona Norte. A Divisão de Homicídios (DH) descarta a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) como causa do assassinato. De acordo com o delegado Rivaldo Barbosa, os criminosos tinham o intuito de assassinar Leandro.
Na
tarde desta quarta-feira, testemunhas devem ser ouvidas pela Divisão de
Homicídios, que também já está tentando produzir um retrato falado de
um dos suspeitos.
Outro PM morre tentando defender a família
Horas
antes de Leandro ser assassinado, o cabo do 12º BPM (Niterói) Anderson
da Silva e Silva foi morto a tiros na Avenida Presidente Lincoln, nas
imediações da sede da Prefeitura de São João de Meriti, na Baixada
Fluminense. O crime aconteceu na frente da filha e da mulher do PM. Na
ocasião, outro policial ficou ferido e um suspeito também acabou morto.
O
crime foi por volta das 19h de terça-feira. Dois bandidos haviam
acabado de assaltar uma pessoa que saíra de um caixa eletrônico e, na
fuga, tentaram roubar o carro do cabo. Para defender a família, Anderson
reagiu. Houve troca de tiros. O PM morreu no local. Outro policial que
passava pela praça tentou ajudar o colega de profissão e acabou baleado
na barriga. Ele conseguiu atingir um suspeito. Já o outro fugiu a pé.
O
policial e o acusado foram levados para o Posto de Atendimento Médico
(PAM) de São João de Meriti. O bandido morreu na unidade. O caso foi
registrado 64ª DP (Vilar dos Teles).
Novos PMs sem carteira funcional
Policiais militares que entraram para a corporação a partir de outubro
estão sem carteira funcional até hoje. É que a PM não tem cédula (papel
próprio para a confecção do documento) para emitir a identidade militar.
Entre eles, os 450 PMs das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do
Caju, na Zona Portuária, e da Barreira/Tuiuti, em São Cristóvão,
inauguradas sexta-feira.
A assessoria de imprensa da PM não informou quantos estão nessa
situação nem o motivo da falta de papel para o documento. Mas há informações de que, pelo menos, dois mil PMs estariam sem a carteira.
A instituição garantiu que a licitação para a confecção da identidade dos policiais foi concluída e que as carteiras começarão a ser distribuídas mês que vem.
Sem o documento, nenhum PM pode portar arma fora de serviço. E, se quiser comprar uma ou adquirir passe para transporte público, deve solicitar uma declaração na unidade em que serve.
Para provarem que são PMs, esses policiais recém-formados estão usando
um protocolo emitido pela corporação. Eles foram orientados pela
instituição a mostrar esse documento até mesmo se forem abordados por
agentes da corregedoria.
Alguns policiais promovidos a partir de outubro não conseguiram trocar o
documento e usam a identidade com a patente antiga. “Fui promovido há
quatro meses e uso a carteira velha”, contou um PM que não quis se
identificar. “Tenho vários colegas que se formaram no final do ano e
estão sem a carteira”, disse outro policial militar.
Deputado diz que vai cobrar à Polícia Militar
Presidente da Comissão de Segurança Pública da Alerj, o deputado
Iranildo Campos (PSD) vai cobrar da PM agilidade na solução do problema.
“É obrigação da PM dar ao policial carteira e a arma. Afinal, ele
arrisca sua vida em defesa da sociedade”.
Já o presidente da Associação de Cabos e Soldados do Rio, Vanderlei
Ribeiro, alertou para o risco que os PMs estão correndo sem a carteira e
as armas. “Eles estão vulneráveis. Se reconhecido por um criminoso fora
do trabalho, não terá como se defender. Estão formando PMs sem
planejamento”.
A PM garantiu que a falta do documento não prejudica o trabalho dos policiais.
Bebezão foi morto numa troca de tiros durante tentativa de assalto a carro-forte
Bandidos mostraram força em área de UPP mais uma vez.
Traficantes do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, comunidade pacificada
desde 2010, passaram de motos, por volta do meio-dia, mandando fechar o
comércio após a morte do traficante Jorge de Araújo Vieira, o Bebezão.
Continuaram dando a ordem por telefone quando PMs reforçaram o
policiamento na área. À noite, comerciantes no Engenho Novo, Grajaú,
Rocha e outros bairros da área também fecharam as portas.
Apesar da presença de PMs do 6º BPM (Tijuca) e de UPPs, comerciantes
deixaram os estabelecimentos. "O pior é que dizem ser uma região
pacificada. Quem tem juízo não desrespeita ordens vindas do tráfico.
Hoje, a polícia garante a segurança. E amanhã, eles estarão por aqui?",
questionou um comerciante. "Mandaram que fechássemos até o fim do dia",
contou o dono de outro estabelecimento.
Bebezão, de 35 anos, foi morto às 7h quando tentou assaltar um
carro-forte na Avenida Brasil, pista sentido Campo Grande, altura da
Fazenda Botafogo. Um Polo e um Meriva cercaram o veículo responsável
pelo recolhimento do dinheiro de empresas. Houve tiroteio com
vigilantes, o que apavorou motoristas na via.
Segundo os vigilantes do carro-forte, o Polo parou na frente do
veículo. Sentindo que era emboscada, o motorista começou a empurrar o
automóvel, e os traficantes fugiram para o Morro da Pedreira, em Costa
Barros. Bebezão e um adolescente de 16 anos, que também seria
traficante, chegaram a ser levados para UPA na região, mas não
resistiram. A Delegacia de Homicídios investiga a morte de Bebezão.
Dois soldados são suspeitos da execução de três jovens na Vila Comarim, em Queimados
Acusados de participar do assassinato de três jovens na Vila
Comarim, em Queimados, dois policiais militares foram presos ontem por
agentes da 55ª DP(Queimados). O crime aconteceu no dia 25 do mês
passado. Outros dois adolescentes também foram vítimas do atentado, mas
conseguiram sobreviver.
Segundo o delegado Daniel Mayr, os PMs foram identificados como
Alessandro Marcelino de Souza e Carlos Alberto Rodrigues Filho. Eles são
moradores da mesma comunidade em que os jovens viviam. Ainda de acordo
com o delegado, o crime teria sido motivado porque os rapazes estariam
praticando pequenos furtos na região.
Os acusados são soldados: Alessandro é lotado no 16º BPM (Olaria), e
Carlos Aberto, no 22º BPM (Maré). Há menos de dois anos na corporação,
os dois não estavam de serviço no dia do crime. Eles, segundo a
investigação, abordaram os jovens e os levaram para um terreno baldio.
Em depoimento, os militares contaram que estavam recebendo ameaças de
morte dos rapazes, que sabiam que eles eram PMs.
"Chegamos a pensar que poderiam ser milicianos, pela característica
de querer limpar a área. Porém, a partir das investigações, descartamos
essa possibilidade", relatou o delegado.
Os policiais estão presos em suas unidades e serão transferidos para
Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica. Eles responderão por
homicídio qualificado por motivo torpe.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Ministro da Justiça diz que redução da maioridade penal é inconstitucional
São Paulo
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ontem (11), em São Paulo, que o seu ministério é contra a diminuição da maioridade penal. Segundo Cardozo, no seu entendimento, a redução é inconstitucional. As informações são da Agência Brasil.
- A redução da maioridade penal não é possível, a meu ver, pela Constituição Federal. O Ministério da Justiça tem uma posição contrária à redução, inclusive porque é inconstitucional. Em relação a outras propostas, eu vou me reservar o direito de analisá-las após o seu envio - disse, após participar esta tarde de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) sobre programas federais de segurança.
A ideia de mudança na maioridade penal foi proposta pelo governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Ele declarou que pretende enviar ao Congresso Nacional um projeto para tornar mais rígido o Estatuto da Criança e do Adolescente. A proposta do governador é que adolescentes que tenham cometido crimes e tenham completado 18 anos não fiquem mais na Fundação Casa. O governador também defendeu penas maiores para os crimes graves ou reincidentes.
Alckmin se manifestou sobre o assunto ao ser perguntado pelos jornalistas sobre a morte de um jovem em um assalto quando chegava ao prédio onde morava, na zona leste da capital. O estudante Victor Hugo Deppman, de 19 anos, foi morto na terça-feira (16). O agressor, um adolescente de 17 anos, completa 18 anos hoje (12). Segundo o delegado André Pimentel, que fez a prisão, ele cumprirá pena socioeducativa, pois o crime foi cometido quando ainda era menor de idade.
O ministro da Justiça disse, em entrevista à imprensa, que ainda pretende conhecer a proposta do governador de São Paulo sobre a redução da maioridade penal. Ele também falou que não entende que o menor, que cumpre pena, tenha que ser encaminhado para um presídio em vez da Fundação Casa.
Cabral diz que violência contra mulher não é comum no Rio
O governador Sérgio Cabral, disse que o
estupro da americana de 21 anos numa van foi "uma atrocidade", mas
ressaltou que a violência contra a mulher não é uma prática comum no
Brasil nem no Rio.
Leia: Jornais internacionais repercutem estupro de turista no Rio
A turista americana violentada dentro uma van, foi estuprada 8 vezes. A informação foi confirmada
pelo namorado da vítima, que também foi agredido pelo grupo. No depoimento o turista francês relatou os momentos de terror que vivenciou na van. Ele disse que apanhou
de todos, inclusive do menor, sendo que este utilizava uma barra de
ferro de 40 cm. Afirmou ainda que os acusados sempre riam
sarcasticamente enquanto violentavam a jovem e batiam nele.
Ele contou também que os réus, próximo a uma favela, que não
identificou, ofereceram a jovem a um quarto homem, mas que este diante
do estado dela, só riu mas não a aceitou.
Leia: Jornais internacionais repercutem estupro de turista no Rio
A Polícia é o termômetro que mede o grau de civilização de um povo
A Polícia Militar do Rio de Janeiro está no topo do ranking da extorsão policial no país.
CONHEÇA O NOVO CAVEIRÃO
A escalada de violência urbana no Rio de Janeiro obrigou a polícia
local a usar os chamados caveirões, veículos blindados que receberam o
apelido por serem utilizados pelos membros do Batalhão de Operações
Especiais, o BOPE, também conhecido por usar a caveira como símbolo. Só
que a era de veículos adaptados está começando a terminar. Se em
operações famosas como a pacificação do Complexo do Alemão a tropa
precisou apelar para veículos das Forças Armadas, agora poderá usar um
veículo criado especialmente para essa função, o sulafricano Paramount
Maverick. O blindado é uma das principais atrações da LAAD, Feira
Internacional de Segurança e Defesa que vai até a próxima sexta-feira no
Rio de Janeiro.
De início, foram vendidas oito unidades. Dessas, quatro vão ser usadas
pelo BOPE, enquanto as outras serão divididas igualmente entre a
Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil do Rio e
pelo Batalhão de Polícia de Choque. Ao contrário dos antigos blindados
usados também no transporte de valores, o Maverick foi criado desde o
início para ser um veículo de caserna.
Para começar, tem blindagem bem mais parruda. O fabricante da África do
Sul (um dos maiores produtores de armamentos do mundo) não brincou em
serviço: o modelo básico agüenta disparos de calibre 7.62 mm, usado por
armas como o FAL (Fuzil Automático Leve) e também de 12,7 mm ou .50
(usada por metralhadoras estacionárias como a Browning M2). Lembrando
que ambas armas são usadas em assaltos a carro forte, situação na qual
os seguranças costumam se render diante do ataque pesado. Mesmo o teto
tem esse nível de blindagem. “A guerrilha urbana costuma atacar de cima
de lajes e prédios, assim não há penetração de projéteis”, afirma Andrew
Charter, Executivo de Desenvolvimento de Negócios da Paramount. Todo
esse poderio ajuda a explicar o preço que varia entre US$ 450 mil e US$
800 mil dependendo das especificações, algo entre R$ 888 mil e R$ 1,57
milhão.
Além disso, a construção é monobloco e não chassi sobre cabine, o que abriu espaço para levar até 12 homens dentro da carroceria de seis metros de comprimento. A motorização, por sua vez, fica a cargo de um turbodiesel Cummins 6.7 de seis cilindros, capaz de gerar 300 cv de potência e 112 kgfm de torque, capaz de levar o peso de até 15 toneladas até 120 km/h de velocidade máxima. A transmissão é automática para não perturbar o motorista em situações tensas. A marca ressalta a resistência do conjunto. Segundo a Paramount, o motor é capaz de funcionar em aceleração máxima por 24 horas, além de resistir a três milhões de quilômetros sem pedir água. A autonomia basta para até 700 km.
Nem mesmo terrenos acidentados podem parar o blindado. Embora não se
destaque tanto pelos ângulos de entrada (27º) ou saída (30º), o veículo
tem tração integral com reduzida e bloqueio de diferencial dianteiro,
central e traseiro. Tudo sem perder o conforto a bordo. Além do espaço
razoavelmente folgado para até 12 policiais, o Maverick tem como opção
uma usina de força interna que pode funcionar independentemente e
alimentar o sistema de ar-condicionado, uma arma tática diante do calor
carioca. Tal como todo o resto, o interior foi pensado exclusivamente
para combate. Há um sistema de extração de ar para sugar a fumaça gerada
pela pólvora dos disparos feitos de dentro do carro. Além disso, as
grades no chão impedem que os combatentes escorreguem nas cápsulas
ejetadas pelas armas. “E também impedem que escorreguem no sangue de
algum ferido”, explica Andrew.
Licitação para gerenciar Maracanã por 35 anos terá disputa entre 2 consórcios
Dois consórcios, um com participação da IMX, empresa do bilionário
Eike Batista, e outro em que consta a Stadion Amsterdam, que gerencia a
Amsterdam Arena, disputarão a licitação pela concessão do Maracanã, após
tensa reunião realizada nesta quinta-feira na sede do governo
fluminense.
Antes do encontro, houve protestos de organizações sociais, partidos
políticos e outras entidades contrárias à privatização do Maracanã.
Disputarão o direito de administrar o estádio pelos próximos 35 anos o
Consórcio Maracanã SA, formado por IMX Venues e Arenas, AEG
Administração de Estádios e Odebrecht Participações e Investimentos, e o
Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio, composto por OAS,
Stadion Amsterdam e Lagardère Unlimited.
Ontem à noite, a desembargadora Leila Mariano, presidente do Tribunal
de Justiça do Rio, determinou a suspensão da liminar que interrompia o
processo de licitação do Maracanã. O pedido da paralisação havia sido
solicitado pelo Ministério Público estadual.
A empresa vencedora, além de administrar o estádio e o Maracanãzinho,
também será responsável por uma série de obras no entorno, a
reconstrução do estádio de atletismo Célio de Barros, do parque aquático
Júlio Delamare, da Escola Municipal Friedenreich e a reforma da antiga
sede do Museu do Índio.
O governo estadual ainda não anunciou a data em que será divulgado o
consórcio vencedor da licitação do estádio, que será palco da Copa do
Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Ato Unificado contra a Venda do Maracanã
11 DE ABRIL É O DIA: a licitação de privatização do Maracanã está marcada para acontecer às 10h no Palácio Guanabara, em Laranjeiras. Vamos nos reunir pontualmente às 7h da manhã no Largo do Machado e marchar até lá. Lembrem: é o dia em que o governo pretende vender o Maraca, um dia que vale por 35 anos! É fundamental estarmos lá cedo para impedir este absurdo.
Convocamos todas as pessoas e todos os movimentos, organizações, diretórios estudantis, sindicatos, partidos e grupos de luta da cidade para dizer NÃO à privatização do Maraca, às demolições arbitrárias no entorno, à venda de nossa cidade, às relações escusas de governo e empresas, à violação de direitos em nome da Copa e das Olimpíadas e à falta de investimentos devidos em saúde, educação, moradia, transporte e outros serviços públicos fundamentais. É hora de unidade!
QUANDO: Quinta, 11 de Abril, às 7h da manhã, em ponto!
ONDE: concentração no Largo do Machado, próximo à estação do Metrô. Vamos caminhar até o Palácio Guanabara.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Policiais do Rio são presos na Paraíba
Eles são suspeitos de terem vindo cometer um assassinato
A Polícia Militar
da Paraíba evitou na tarde deste domingo (7) um crime que por encomenda que
estava prestes a acontecer na cidade de Cabedelo, região metropolitana de João
Pessoa. O alvo dos dois policiais militares e de um federal aposentado seria um comerciário
que trabalha em um supermercado de
Cabedelo.
De acordo com a
polícia foi a própria vítima quem ligou a polícia e relatou o plano para lhe
assassinar. O homem contou que trabalhou para um bicheiro no Rio de Janeiro
onde foi acusado de desviar cerca de R$ 100 mil.
Por causa dessa
acusação e com medo de morrer, o homem veio embora para a Paraíba e nos últimos
dias percebeu que pessoas entranhas estavam lhe procurando no supermercado onde
trabalha e querendo saber onde ele morava.
Na tarde de
domingo (7), o comerciário viu três homens em atitude suspeita rondando a sua casa
e acionou a polícia. Várias viaturas foram mobilizadas e os três policiais acabaram presos e levados
para a Delegacia de Cabedelo.
Com o trio a PM da
Paraíba encontrou uma arma com a numeração raspada e sem registro. FONTE: PARAÍBA.COM
domingo, 7 de abril de 2013
Maior milícia do Rio domina bairro da missa do papa
Às sextas-feiras à noite, duas motos sem placa percorrem as ruas de
Guaratiba, zona oeste do Rio, exigindo dinheiro de comerciantes.
Em pelo menos cinco diferentes pontos do bairro, que tem cerca de 110
mil habitantes, bailes funks regados a bebidas e drogas são realizados
nos fins de semana.
Caça-níqueis ficam em depósitos ou falsos banheiros de bares para que
moradores joguem enquanto bebem cerveja --da única marca cuja venda é
"autorizada".
Os moradores evitam fazer comentários sobre a situação, e os comerciantes têm medo.
É nessa região que a Arquidiocese do Rio calcula receber, em 28 de julho, mais de 2 milhões de pessoas.
É lá que o papa Francisco vai celebrar sua primeira missa no Brasil, ponto alto da Jornada Mundial da Juventude.
Guaratiba é dominada pela maior milícia do Rio, que também tem o
controle de outros cinco bairros na região. São os milicianos que
determinam, por exemplo, o horário do comércio local.
Antes conhecida como Liga da Justiça, a milícia que usava o símbolo do
Batman para marcar o seu domínio, agora é chamada de "milícia do Toni",
numa referência ao atual chefe: o ex-policial militar Toni Souza de
Aguiar, 38.
Contra ele há 11 mandados de prisão expedidos, com acusações de homicídios e de formação de quadrilha.
Com o objetivo de garantir a segurança dos peregrinos, uma grande
operação está sendo montada para controlar a região. Cerca de 2.600
militares do Exército vão ocupar Guaratiba 15 dias antes do início da
jornada.
Ação da PM no Carandiru começa a ser julgada após 20 anos e com crimes prescritos
A Justiça criminal começa a julgar nesta segunda-feira (8), em São Paulo, o assassinato de 111 presos
do extinto complexo penitenciário do Carandiru, zona norte da capital
paulista, no dia 2 de outubro de 1992. O episódio ficou marcado como o
mais trágico na história do sistema carcerário do país e tem, ao todo,
79 policiais militares no banco dos réus --alguns deles, acusados de
crimes de lesão corporal que já prescreveram.
O júri será realizado no Fórum Criminal da Barra Funda (zona oeste de SP) e compreende uma primeira etapa de julgamento do caso. Nela, serão avaliados pelos sete jurados e pelo juiz 26 policiais militares acusados pelas mortes de 15 presos que estavam no segundo pavimento do pavilhão 9 da penitenciária, no qual ocorreu uma rebelião entre grupos de detentos rivais que seria contida pela Polícia Militar. A confirmação das mortes após a ação das forças do Estado, à época, foi feita por ele próprio apenas no final da fim do dia seguinte à rebelião: 3 de outubro de 1992, um domingo de eleições municipais.
Defesa diz que policiais que invadiram o Carandiru agiram em legítima defesa e cumpriram ordem
O júri será realizado no Fórum Criminal da Barra Funda (zona oeste de SP) e compreende uma primeira etapa de julgamento do caso. Nela, serão avaliados pelos sete jurados e pelo juiz 26 policiais militares acusados pelas mortes de 15 presos que estavam no segundo pavimento do pavilhão 9 da penitenciária, no qual ocorreu uma rebelião entre grupos de detentos rivais que seria contida pela Polícia Militar. A confirmação das mortes após a ação das forças do Estado, à época, foi feita por ele próprio apenas no final da fim do dia seguinte à rebelião: 3 de outubro de 1992, um domingo de eleições municipais.
Defesa diz que policiais que invadiram o Carandiru agiram em legítima defesa e cumpriram ordem
À frente de um batalhão está uma mulher. A advogada Ieda Ribeiro de Souza, responsável pela defesa dos 26 policiais militares que vão a julgamento do massacre do Carandiru na próxima segunda-feira (8), diz acreditar que ninguém conheça tão bem o processo quanto ela. São 130 volumes, com 120 folhas cada. Apesar do tamanho gigante do processo, Ieda diz que não existe "uma individualização de conduta, nem uma prova técnica consistente" que culpe os PMs.
No caso desde 1996, Ieda afirma que a incumbência de provar a participação dos réus no crime é da acusação.
— Ainda que tenha sido cometido por policiais, esses policiais agiram em legítima defesa e estavam cumprindo o dever de invadir.
Os 26 réus, que estão soltos, respondem por homicídio qualificado de 15 detentos durante a ação policial realizada no dia 2 de outubro de 1992 para conter uma rebelião no pavilhão nove da Casa de Detenção em São Paulo. O episódio ficou conhecido como o "massacre do Carandiru" e deixou 111 presos mortos. Segundo Ieda, os acusados têm entre 45 e 50 anos, alguns já estão aposentados, mas um terço deles continua na ativa.
O julgamento acontece a partir da próxima segunda-feira (8), no plenário 10 do Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, mais de 20 anos após o episódio. Para a defensora, duas décadas não é um prazo tão exagerado se levar em consideração a quantidade de vítimas, réus, o volume do processo e o fato de ser o "caso mais complexo da Justiça brasileira", na opinião dela.
DIFÍCIL SER UM POLCIAL NUM CLIMA TÃO HOSTIL
vídeo da Agência de Notícias de Favelas e do jornal Nova Democracia
PMs de UPPs no Rio denunciam: "tráfico continua com bandidos armados"
PMs de UPPs no Rio denunciam: "tráfico continua com bandidos armados"
Colete a prova de balas com microcâmera
Um colete a provas de balas com microcâmera para filmar a ação
dos policiais na rua é uma das novidades que será apresentada na LAAD,
maior feira de segurança e defesa da América Latina, que vai de terça a
sexta (9 a 12 de abril), no Riocentro.
A polícia do Rio, que já
usa câmeras dentro das viaturas, já mostrou interesse pelo
produto. Detalhe: não tem como o policial desligar a câmera, que é
acionada automaticamente na hora em que o colete é fechado.
HÁ ALGO PODRE NO REINO DA ALERJ
Especialista diz que 'há algo de podre no Reino da Alerj/Trivale'
Acredite. Para gerenciar os cartões-combustível da Assembleia Legislativa do Rio, a Trivale Administração, dos irmãos Pajaro, suspeitos de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, aceitou trabalhar de graça. O Resumo de Julgamento do Pregão 07/2013, exposto no site da Alerj, mostra que a Trivale venceu a concorrência pública ao colocar sua taxa de administração em 0,00% (zero percentual), veja na imagem. A informação, segundo especialistas ouvidos pela coluna, reforça os indícios de fraude no contrato que deve consumir dos cofres públicos R$ 2,6 milhões em um ano e já está sendo investigado pelo Ministério Público do Rio.
O professor de Direito da PUC-RJ Manoel Peixinho, pós-doutorando em
Direito Administrativo pela Universidade de Paris X, defende que a Alerj
anule a licitação já que a Trivale ofereceu um “valor inexequível”, ou
seja: que não se pode executar ou cumprir.
Já o presidente da
Associação Brasileira das Distribuidoras de Combustíveis (Abcom),
Valdemar de Bortoli Júnior, levanta suspeita sobre o fato de a empresa
“trabalhar de graça”.
- Em algum lugar ela está ganhando. Quem
trabalha de graça para um órgão público? Onde a Trivale ganha? Será que é
por meios legais ou escusos? – questiona Valdemar.
O caso fica
ainda mais nebuloso com a resposta da Sodexo Pass do Brasil, que
prestava o serviço à Alerj até o mês passado e foi derrotada pela
Trivale. A Sodexo cobrava 1,25% de taxa de administração. No Pregão
07/2013, ela manteve a taxa e acabou perdendo o contrato. Procurada pela
coluna, a Sodexo não comentou o caso. A assessoria de comunicação da
empresa limitou-se a dizer que “infelizmente teremos que declinar, pois
estamos sem porta-voz”.
O professor Manoel Peixinho, que também é
doutor em Direito Constitucional e advogado especializado em Direto
Público, aponta a irregularidade que o presidente da Alerj, deputado
Paulo Melo, e a segunda-secretária da Alerj, deputada Graça Matos, não
enxergam.
- A taxa de 0,00% tem o objetivo de mascarar os ganhos
indiretos, negociados diretamente com os revendedores de gasolina. ‘Há
algo de podre no Reino da Dinamarca’, ou seja, no Reino da Alerj/Trivale
– dispara Peixinho.
Para o professor da PUC-RJ, “a decisão da
Alerj fere o princípios da economicidade e, principalmente, da
transparência”. Ainda de acordo com ele, “a Alerj não tem nenhuma
vantagem com o contrato e a empresa tem os seus interesses diretamente
com os revendedores de combustíveis”.
O presidente da Abcom diz que a Trivale, ao ganhar o direito de
gerenciar o sistema de cartões-combustível, não pode emitir nota de
venda de produto, no caso, gasolina, GNV, diesel e etanol. Pode apenas
emitir nota de prestação de serviço pelo gerenciamento do sistema. E os
postos credenciados pela Trivale não podem emitir em favor da Alerj a
nota da venda do combustível, já que não ganharam a licitação para fazer
isso.
- Isso é fraude fiscal. Quem vai emitir a nota pela venda
do combustível? Nem a Trivale, nem os postos podem. A Alerj está
comprando combustível da Trivale sem documento fiscal.
Valdemar questiona ainda a forma que a Trivale vai lucrar com o contrato.
-
Será que ela vai chegar nos postos e cobrar alguma coisa para
credenciá-los? Ela chega e diz: “Ó, vou colocar um órgão público para
abastecer aqui sempre e você me dá tanto. Aí, você vende o combustível
ao preço que quiser”. Geralmente, é isso que acontece. Sem falar que
nessa transação não terá nota fiscal. Isso é uma maravilha para lavar
dinheiro – sentencia.
Um deputado de um partido da base aliada do
governo, que pediu para não ser identificado, confirmou que a Alerj não
controla as notas fiscais das compras dos combustíveis.
- Não tem
controle nenhum. Meu gabinete faz um controle próprio, recolhe as notas e
confere a quilometragem. Mas nunca ninguém da Alerj me pediu essas
notas – afirma o parlamentar. LINK DA REPORTAGEM
sexta-feira, 5 de abril de 2013
SP: polícia apreende arsenal escondido em compartimento secreto de caminhão
A Polícia Rodoviária Federal fez uma grande apreensão na
madrugada desta sexta-feira na rodovia Fernão Dias, na região de
Vargem, no interior de São Paulo. Durante uma fiscalização de rotina da
PRF, os policiais abordaram o caminhão e desconfiaram da estrutura
metálica do baú. Ao revistar o veículo, um dos agentes descobriu um
fundo falso que escondia 13 fuzis, sendo sete do modelo M16, cinco AK-47
e um FAL, além de 13 pistolas semiautomáticas e 13 coletes balísticos.
No caminhão, os policiais ainda encontraram 1,6 mil
munições de diversos calibres, uma arma de choque (taser), camisetas com
emblemas da Polícia Federal, Receita Federal, uniformes de uso dos
Correios e uma máscara de silicone.
De acordo com o motorista, o carregamento seria levado para a Bahia. Os policiais suspeitam que esse material seria utilizado pelo crime organizado em ataques a bancos e caixas eletrônicos, em ações violentas de um bando conhecido como “novo cangaço”.
De acordo com o motorista, o carregamento seria levado para a Bahia. Os policiais suspeitam que esse material seria utilizado pelo crime organizado em ataques a bancos e caixas eletrônicos, em ações violentas de um bando conhecido como “novo cangaço”.
Chinês escravizado no Rio foi vendido por R$ 30 mil
Uma testemunha, que não quis se identificar, diz que o chinês que seria escravizado e torturado em uma pastelaria na zona norte do Rio teria sido comprado por R$ 30 mil. A vítima, de 22 anos, foi encontrada pela polícia com marcas de agressão pelo corpo.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Terceiro acusado de estupro e roubo em van é preso
Foi preso, na noite desta segunda-feira (1º), o terceiro acusado de
estuprar e roubar uma estrangeira de 21 anos, e de roubar e espancar o
namorado dela, de 23, na madrugada de sábado (30). O segurança Carlos
Armando Costa dos Santos, 21 anos, conhecido como "Baby", foi detido em
frente ao condomínio Village São Francisco, em Itaboraí, na Região
Metropolitana do Rio, e confessou o crime no caminho para a Delegacia de
Atendimento ao Turista (Deat), onde chegou por volta das 21h10.
Wallace Aparecido Souza Silva, de 22 anos, e Jonathan Foudakis de
Souza, de 20, outros suspeitos de participação no crime, haviam sido
presos no sábado, e teriam dito à polícia o nome do terceiro envolvido.
Ele foi preso quando chegava em casa e não reagiu.
"Desde a prisão dos outros integrantes a gente já estava na cola dele
[Carlos]. O mandado de prisão saiu às 19h. Às 19h30, ele estava preso.
Eles são muito frios, em nenhum momento eles demonstram arrependimento. O
que mais impressiona é a riqueza de detalhes com que eles descrevem o
que fizeram", disse o delegado assistente Rodrigo Brant.
Os três serão indiciados por estupro e roubo qualificado, cujas penas
somadas podem chegar a 25 anos de prisão. De acordo com a polícia, eles
serão levados para Bangu 2, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na
Zona Oeste, na tarde desta terça-feira (2).
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Martha Rocha exonera delegada e perita por mau atendimento a vítima de estupro
A chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Martha Rocha, decidiu
exonerar do cargo a delegada Marta Dominguez, ex-titular da Delegacia
Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói, na Região
Metropolitana do estado. A demissão acontece após vir à tona o caso de
uma jovem vítima de estupro no dia 23 de março, quando a delegada
exonerada não teria conduzido bem as investigações.
O mesmo grupo
que atacou a jovem voltou a agir no último sábado, abusando sexualmente
de uma turista e agredindo o seu companheiro. Dois homens, Jonathan
Foudakis de Souza e Wallace Aparecido Souza Silva, já estão presos. Um
terceiro suspeito, identificado apenas como Thiago, encontra-se
foragido.
Martha Rocha também afastou do cargo a diretora do Posto
Regional de Polícia Técnico Científica (PRPTC) de São Gonçalo, a perita
Martha Pereira, uma vez que a primeira vítima do trio teria demorado a
ser atendida no Instituto Médico Legal (IML) do município. Segundo a
nota enviada pela Polícia Civil, a delegada Martha Rocha conversou nesta
segunda-feira com as duas funcionárias exoneradas antes de tomar sua
decisão. A Corregedoria Interna da Polícia Civil irá apurar todos os
fatos envolvendo a investigação.
“A delegada Martha Rocha pede
desculpas pela prestação de serviços e lamenta que a gestão dos dois
órgãos envolvidos estivessem sob a responsabilidade de mulheres,
justamente as que deveriam ser mais sensíveis em episódios como este”, informou o texto divulgado pelo órgão.
ESTUPRO E ROUBO EM VAN NO RIO DE JANEIRO
Segundo a polícia, o casal de estrangeiros pegou uma van em Copacabana,
para ir à Lapa, no Centro, por volta da 0h de sábado. Outros passageiros
entraram, mas foram obrigados a descer em Botafogo. A partir daí, os
três, segundo depoimentos, teriam prendido o estrangeiro com uma algema,
bateram nele com uma barra de ferro, e começaram a abusar sexualmente
da namorada dele. O crime durou seis horas, ainda de acordo com a
polícia, e a van rodou por Rio, Niterói, Itaboraí
e São Gonçalo, parando em postos de gasolina, onde utilizaram os
cartões de crédito das vítimas, e em um banco, para sacar dinheiro.
O crime chamou a atenção da imprensa internacional. A BBC, por exemplo, diz que
a diminuição da violência do Rio é um objetivo da cidade visando as Olimpíadas
de 2016.
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