Movimento Cedae Unida
Mais uma vez os trabalhadores da Cedae estão na luta para defender a Companhia do ataque de aventureiros. Desta vez o algoz dos trabalhadores é um obscuro engenheiro da Petrobrás, afilhado da Ministra Dilma Russef, que, mesmo ganhando salário de Marajá, ( R$ 38.000,00 por mês ) insiste em tentar demitir trabalhadores. Típico filhinho de mamãe, mimado e pirracento, Granja Victer pensa que a Cedae é um patrimônio seu, mas engana-se. Mesmo sendo bancado pela Ministra mais poderosa do Governo Lula, Victer vai aprender com os trabalhadores que a Cedae é um patrimônio do povo do Rio de janeiro e não pode ser usada como instrumento de vaidade pessoal.
Se a Cedae ainda está de pé e atuante no saneamento do Rio de Janeiro é graças aos trabalhadores, pois foram estes os responsáveis pela sua não privatização. Mas, certamente, não impedimos a venda da Cia, ocupando Alerj, Palácio Guanabara e enfrentando inclusive repressão policial, para ver o que vemos hoje: crueldade e perseguição contra trabalhadores.
Na verdade, a cada dia que passa a Cedae é mais vilipendiada por governantes e dirigentes. Do que adianta ter 2 bilhões em caixa, se tudo vai para os bolsos da Delta, da Dinâmica, da Emissão e nunca para o tão necessário reinvestimento na Companhia? Do que adianta extorquir a população, arrancando inclusive os hidrômetros de famílias pobres inadimplentes, ao mesmo tempo em que se troca uma dívida de 15 milhões com a Suderj por 2 camarotes para o Presidente assistir aos jogos com seus amigos, com direito à vasta boca livre patrocinada com o dinheiro público?
Trata-se de uma verdadeira agressão à população do Rio de Janeiro.
A Cedae é infinitamente maior que os interesses e as vaidades particulares de quem quer que seja, e nós, trabalhadores, vamos defende-la como sempre fizemos. Não temos compromissos com camarotes de luxo, nem com salários milionários e muito menos com água contaminada por cadáveres. Nosso compromisso é maior. É com a Cedae e com o povo do Rio de Janeiro.
A garantia no emprego é exatamente o que garante este compromisso maior dos trabalhadores da Cedae. Sem ela seriamos reféns de governantes ao invés de agentes do Estado. Vamos à luta até o fim. Sem garantia no emprego não há acordo. Até a vitória.
Garantia no emprego já ! Fora Victer!
