quinta-feira, 10 de julho de 2008

PMERJ não trata o seu policial como profissional, tampouco como cidadão!

A morte do menino João Roberto.
O soldado Elias Gonçalves e o cabo William de Paula, atiraram equivocadamente num carro, achando que estavam atirando em bandidos. O governador Sérgio Cabral disse publicamente que os policiais agiram como dois “débeis mentais”. E para complementar, o governador, declarou publicamente que os PMs envolvidos na morte do menino João Roberto, serão expulsos da corporação.
O caso chocou a opinião pública, chocou à todos nós!
Mas, como todos nós sabemos a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Nosso governador que é o próprio "DÉBIL MENTAL", acha que expulsando os policiais militares, o problema está resolvido e a justiça feita.

A POLÍCIA É SUA SENHOR GOVERNADOR, UMA HERANÇA DOS SEUS AMIGOS DE PARTIDO!

Hoje um PM ( praça) é formado num período não superior a seis meses, havendo casos de turmas que se formam em um mês. Esse tempo não é suficiente para treinar um policial. O que se traduz em uma prestação de serviço de qualidade sofrível. Nesse sistema certamente o menos culpado é o PM ( praça), que efetivamente estará nas ruas, seu local de trabalho, a serviço da comunidade.

Para o Tenente Melquisedec Nascimento, presidente da AMAE ( Associação dos Militares Auxiliares e Especialistas do Rio do Janeiro ) "não há serviço de segurança pública adequado com policial mal remunerado, desmotivado e mal preparado".
O resultado são PMs sobrecarregados de serviços extras na folga, tendo suas férias não respeitadas, portanto homens extremamente estressados, sem estudarem nas folga ou praticarem uma atividade física, usando o resto de suas folgas para exercerem o chamado "bico", tudo isso somado aos baixos salários, pois um PM inicia a carreira ganhando um salário de R$ 840,00. Como podemos ter um PM preparado para atender bem a população, quando sabemos que ele está submetido a tamanha carga de estresse?


O comandante-geral da Polícia Militar, Gilson Pitta, cancelou todos os cursos e estágios de aperfeiçoamento oferecidos pela corporação a oficiais e praças em 2008. Foi publicado no Boletim Interno número 040, de 01 de abril. Os cursos cancelados estão: Intensivo de Tiro de Combate; Ações Táticas em Moto-patrulhamento; Ações Táticas; Policiamento Ambiental; e Investigação e Perícia Criminal. Ao todo foram 13 cursos cancelados, deixando sem ensino e instrução cerca de 452 policiais.